A encomenda tinha chegado há alguns dias mas eu fiquei adiando o evento, nem sei o porquê. Veja, eu moro só e trabalho em casa, então passo muito tempo em um espaço que é só meu e isso me dá muitas liberdades. Eu poderia ter desembalado o presente que dei a mim mesmo, mas por dias não o fiz. Até que o fim de semana chegou, o trabalho acabou, assim como as desculpas que inventava. No balcão que dividia a sala da cozinha, ele estava lá, esperando.
Me presenteei com um pau cabeçudo e rosado
No domingo resolvi fazer. Abri a caixa e tirei minha compra que havia sido um tanto quanto cara, mas talvez valesse a pena. Lá estava, entre inúmeras bolinhas de isopor: um pênis de borracha. 18 centímetros, uma base aderente e um extremo realismo que me desconcertou por uns instantes. Na imagem do site não parecia tão real, mas agora, na minha frente, parecia que de fato eu manuseava o órgão sexual de um homem invisível.
Enquanto eu admirava o alto relevo das veias e o quão rosa (e grande) era a cabeça, comecei a curtir a ideia de haver um corpo que eu não via para aquele pau nas minhas mão. Tentei imaginar como ele seria, mas não cheguei a descrições muito detalhadas. Deixei o membro dele no balcão e, enquanto andava pelo corredor comecei a tirar a roupa. No banheiro, peguei o bidê (a parte metálica estava gelada pacas) e comecei o trabalho da limpeza anal. A famosa chuca. Provavelmente aquilo não era necessário, já que eu não me encontraria com uma pessoa real. Mas, mesmo assim, não queria que ele me julgasse mal, então me limpei bem.
Quando terminei fui ao quarto pegar o lubrificante (comprado, também, há dias) e me apressei em direção à sala. Como sempre a chuca já havia me deixado meio excitado (ela e minhas expectativas em relação ao brinquedo) então, estava eu lá andando nu pela casa, uma toalha verde no ombro, um lubrificante na mão e um pau meia bomba. Pronto para guerra. Olhando de novo para o pau , talvez 18 cm fosse um exagero. Eu tinha tido apenas um namorado na vida e apenas 14 cm entraram pelas portas dos fundos durante esse relacionamento.
Duvidei se conseguiria aproveitar toda a borracha gasta na fabricação daquele pênis mas, como gosto de desafios, fixei bem o membro numa parede da sala sem móveis, numa altura que eu considerei a ideal. Talvez o quarto fosse o lugar mais comum para esse tipo de atividade mas para mim existe uma excitação a mais ao fazer isso no living room.
Passei bastante lubrificante no pau grudado na parede e um outro tanto na entrada do meu cu. Quando virei as costas para a parede e tentei encaixar a cabeça (mais rosa que antes, por causa do brilho do lubrificante), percebi que a grossura do brinquedo também era algo além do que estava acostumado. Entretanto, fui mesmo assim. A primeira parte entrou com um pouco de dificuldade, mas já com muito prazer. A textura era mais rígida que o normal e foi ótimo perceber isso. Pouco a pouco fui aproximando minha bunda da parede, e centímetro a centímetro .. ele tinha seu membro mais dentro de mim.
Em certo momento, senti que o pau de borracha havia chegado no máximo que meu cu já tinha recebido até então. A partir dali, tudo seria novo e foi como se eu estivesse perdendo a virgindade uma vez mais. Parei um pouco, então, antes de forçar além e fui me afastando da parede e daquele pênis.
A saída sempre é mais prazerosa que a entrada, pelo menos para mim. Perdi a conta de arrepios que tive nesse processo e nessa altura meu próprio instrumento já derrubava umas gotas de pré-gozo. Comecei a me aproximar novamente da parede, e fiz isso com toda a tesão do mundo. Quando chegou no lugar até então fechado, não hesitei em empurrar minha bunda contra a parede. Doeu mais do que eu esperava e a parede estava mais gelada do que eu esperava também. Mas eu estava ali, com o membro dele inteiro dentro de mim e a bunda bem encostada na parede da sala.
Comecei a ir e voltar, me afastando e me aproximando da parede. Nas cinco primeiras vezes doía como se fosse a primeira vez, mas depois não. Depois eu só conseguia sentir o prazer a alegria da próstata sendo massageada, primeiro lentamente e depois cada vez mais rápido.
Tão rápido, que aquilo poderia ser considerado sexo selvagem. Tão forte que eu poderia ter arrancado o reboco da parede. E eu não me importaria, por que naquelas idas e voltas, entre os barulhos dos meus gemidos meio abafados e das borracha em contato com a carne e lubrificante, entre eu e ele invisível, só existia um eu cheio de vontade de gozar.
E foi o que aconteceu. Eu não pus minhas mãos no meu próprio pau uma única vez e, mesmo assim, meu sêmen banhou parte da minha barriga e o chão da sala. Eu me forcei contra aquele pênis como nunca antes e com certeza novas portas foram abertas naquele instante. No corredor na frente do meu apartamento deu para ouvi meu último gemido e minha respiração ofegante durante uma boa meia hora depois de todo o ocorrido.
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